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Força Tarefa da Unicamp desenvolve reagentes nacionais para realização de testes de Covid-19

Segunda edição da série Extensão 48 - Coronavírus aborda pesquisas realizadas no Instituto de Biologia (IB)



| Autor: Gabriela Villen

 

As dificuldades na importação de equipamentos e insumos para realização de testes de diagnósticos de Covid-19 tem sido um dos principais desafios enfrentados pelo país. Pesquisadores da Unicamp, articulados em uma força tarefa multidisciplinar se empenham em descobrir novas possibilidades para atender às demandas da  pandemia. Nesta edição da série Extensão 48 - Coronavírus, pesquisadores do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp explicam o que vem sendo desenvolvido em seus laboratórios, bem como a dinâmica de trabalho da Força Tarefa. 

"Brasil, nessa corrida para fazer os testes, está muito atrás de vários países, inclusive da América Latina. Uma das primeiras atitudes dessa Força Tarefa foi começar a desenvolver kits nacionais capazes de detectar o vírus", afirma Marcelo Menossi, que coordena a frente de captação de recursos da Força Tarefa.

 

Professor Dr. Marcelo Menossi

 

O aumento na disponibilidade de testes e a diminuição nos seus custos são fundamentais no combate ao Covid-19, conforme apontou André Vieira, coordenador da frente de pesquisa e desenvolvimento da Força Tarefa. "É uma ferramenta fundamental em vários aspectos. Não só para identificar quem tem a doença, mas também identificar a progressão da doença, onde ela está se espalhando, quais são os focos, poder ter a possibilidade de isolar as pessoas que estão contaminadas, rastrear os contatos. Tudo isso depende dessa metodologia", explica.

 

Professor Dr. André Vieira

 

Dentre as pesquisas apresentadas nesse episódio, está a coordenada pela professora Ljubica Tasic, que trabalha na síntese de nanopartículas magnéticas que são utilizadas para extração do RNA viral. "Ao invés de demorar duas horas para extrair a amostra, a biomolécula que é utilizada para fazer o teste, eu uso um procedimento que dura 20 minutos. Isso faz com que, de forma eficaz e rápida, mesmo em carga viral baixa conseguimos extrair a quantidade suficiente para um bom teste", relata.

 

Professora Dra. Ljubica Tasic

 

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